Saiba o motivo que levou muitos fabricantes a mudarem o design de suas marcas

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Renovação dos símbolos segue uma tendência minimalista, enquanto empresas recorrem à eletrificação para explicar o sentido das alterações

Nos últimos anos, uma leva significativa de montadoras mundo afora renovou seus emblemas. São mudanças normais e necessárias em qualquer segmento de mercado para as empresas reforçarem posicionamento e passarem a ideia de atualização constante. Mas que, no setor automotivo, registrou uma tendência recente.

Basta ver as últimas fabricantes que mudaram suas marcas, como Kia, Nissan, Peugeot, Renault e Volkswagen, que adotaram traços minimalistas em seus emblemas. Já outras, como General Motors e BYD – uma das mais recentes a alterar o símbolo -, optaram por tipologias e cores para evocar a mobilidade urbana e elétrica.

Cada uma das mudanças, obviamente, é carregada de significados. Relembramos as fabricantes que mudaram suas marcas mais recentemente, com os novos emblemas e também o que cada um simboliza.

Renault

O tradicional losango da marca francesa – usado desde 1925 – foi preservado, porém ganhou traços mais finos desde o ano passado. O renovado símbolo serviu para pontuar a “nova fase” da empresa, tanto que estreou durante a apresentação do plano estratégico Renaulution e apareceu pela primeira vez na grade frontal do elétrico 5 Prototype.

Segundo a Renault, o losango reestilizado encarna a era da “Nouvelle Vague” que a marca diz ter entrado. Idealizado por Louis Renault nos ano 1920, fundador da montadora, o símbolo mudou nove vezes em quase 100 anos – a última alteração ocorreu em 1992, com uma “reestilização” em 2015.

“Nós o repensamos para que ele se tornasse ainda mais icônico, ao mesmo tempo simples e capaz de transmitir um propósito, uma verdadeira assinatura atemporal, sem efeitos ou cores supérfluas, dando uma pegada contemporânea às linhas, como parte fundamental de nossa herança gráfica”, enalteceu Gilles Vidal, diretor Mundial de Design na Renault.

Peugeot

A Peugeot retomou um estilo “Game of Thrones” de sua marca também no ano passado. O tradicional leão da montadora francesa foi todo reestilizado, com uma juba “a la Príncipe Encantado” e dentro de um escudo, solução que a fabricante usou entre os anos 1940 e 1960. A fonte com o nome da companhia também foi redesenhada.

Feita pelo Peugeot Design Lab, esta foi a décima mudança da marca da empresa desde 1810, quando a companhia francesa começou a produzir de lâminas de aço e molas. Para a montadora, o emblema “transmite identidade, atemporal, universal e multicultural”.

A simbologia de brasão fica evidente no comunicado oficial da fabricante. “Com este brasão, a marca Peugeot parte rumo à conquista de novos territórios, acelera sua abertura internacional, exporta o estilo e o ‘savoir-faire’ franceses, bem como a arte de viver à francesa”.

Nissan

Entre as fabricantes que mudaram suas marcas, a japonesa é mais uma que adotou uma tipologia fina em seu símbolo. O efeito “tridimensional” do emblema antigo deu lugar a um padrão minimalista, com o nome da empresa rompendo o círculo e o retângulo horizontal nas pontas.

A criação da nova logomarca foi liderada por Alfonso Albaisa, diretor de Design Global da Nissan, e estreou no SUV futurista e elétrico Ariya, em 2019. Segundo a empresa, o símbolo foi inspirado na transformação pela qual passa a montadora.

“Em vez de ser apenas uma fabricante, a empresa está evoluindo como fornecedora de serviços e mobilidade, e essa mudança radical despertou a imaginação de Alfonso Albaisa. Para ele, nada menos do que uma nova identidade seria o bastante”, diz a nota oficial da Nissan.

Kia

A nova marca da fabricante foi marcada por um show pirotécnico nos céus de Incheon, na Coreia do Sul, protagonizado por mais de 300 pirodrones – que estabeleceu recorde no “Guiness Book”. Segundo a empresa, as letras inclinadas e interligadas lembram uma assinatura feita à mão.

Na ocasião, além do espetáculo de fogos, a marca anunciou o Plano S, com a promessa de lançamento de 11 carros elétricos até 2025, dentro de um pacote de investimentos da ordem de US$ 25 bilhões. No embalo, ainda alteraram o slogan: “Movement that inspires” (“Movimento que inspira”) no lugar de “The power to surprise” (“O poder de surpreender”, em tradução livre).

“A indústria automotiva está passando por um período de rápida transformação e a Kia está se moldando e se adaptando de forma proativa a essas mudanças. Nosso novo logotipo representa o desejo de inspirar os clientes à medida que suas necessidades de mobilidade evoluem, e para que nossos funcionários estejam à altura dos desafios que enfrentamos em uma indústria em rápida mudança”, afirmou, à época, Ho Sung Song, presidente e CEO da Kia Motors.

BMW

Enquanto boa parte adota o padrão minimalista e clean, a BMW encorpou sua marca depois de mais de 20 anos. Além disso, a moldura circular do símbolo ficou translúcida, com as cores azul e branco em forma de bandeiras mantidas ao centro, dando um efeito mais “tridimensional”.

A marca justificou que a transparência das bordas é para deixar em evidência a cor de fundo em qualquer superfície onde o emblema seja usado. Só que a nova marca só vale corporativamente, para comunicados externos, internos e peças publicitárias. Os carros não adotarão tal símbolo.

“Com restrição visual e flexibilidade gráfica, estamos nos equipando para a grande variedade de pontos de contato na comunicação em que a BMW estará presente no futuro”, garantiu o chefe de marcas do Grupo BMW, Jens Thiemer.

General Motors

Com a remodelada logomarca do grupo, o propósito da GM foi mostrar que a eletrificação e a diversidade são para valer dentro da montadora. As bordas arredondadas e as letras minúsculas são uma referência à inclusão. Já os novos tons de azul do símbolo são “vibrantes” e evocam “o céu limpo de um futuro com zero emissão e a energia da plataforma Ultium”.

Uma incicação direta à nova arquitetura 100% elétrica do grupo automotivo, que, na ocasião, lançou o projeto “Everybody in”, quando a GM definiu como meta não ter mais nenhum carro de passeio a combustão até 2030. Esta foi a primeira mudança significativa na marca desde 1964.

Volkswagen

Traços minimalistas. Este também foi o caminho trilhado pela Volkswagen em 2019, quando seu tradicional símbolo “VW” e sua moldura circular passaram a ter fonte mais fina. Os detalhistas de plantão também poderão observar que a base do “W” deixou de encostar na parte inferior do círculo do emblema. Coube ao SUV compacto Nivus, em meados de 2020, estrear a marca no Brasil.

Esta foi a 11a vez que o emblema da Volks mudou desde a fundação da montadora, em 1937. E, assim como as rivais, a motivação vem da eletrificação. “O novo design marca o início de uma nova era para a Volkswagen. Ao formularmos novos conteúdos e com novos produtos, a marca está passando por uma transformação fundamental em direção a um futuro com emissões neutras para todos”, disse Jürgen Stackmann, do Board de Vendas da Volks.

Fiat

A empresa muda de símbolo como quem troca de camisa. Exageros à parte, é fato que está entre as fabricantes que mudaram suas marcas com mais frequência nas últimas décadas. A nova tipologia com o nome da montadora veio acompanhada do retorno do Fiat Flag, as quatro barrinhas diagonais que foram deixadas de lado nos anos 1990 – agora com as cores da bandeira tricolor da Itália.

A mudança ocorreu em 2020, antes de a Fiat fazer parte do Grupo Stellantis, e o emblema e o flag já são adotados em todos os modelos do portfólio da marca no Brasil. Nas palavras da Fiat, “a nova logomarca está mais conectada, informal, leve, democrática, inclusiva e próxima ao consumidor”.

BYD

O grupo chinês foi uma das fabricantes que mudaram suas marcas mais recentemente, em janeiro de 2022. A empresa também foi na contramão e adotou uma tipologia mais “cheinha” e “junta” de sua sigla “Build Your Dreams”. A cor vermelha e o formato das letras foram mantidos, mas as fontes ganharam linhas discretamente mais arredondadas.

O símbolo para os carros também mudou e aparece sem a borda ovalada – conforme acima. Segundo a BYD, a nova marca foi inspirada no conceito de “Inovações tecnológicas para uma vida melhor” e indicam uma “visão global e o conceito de desenvolvimento sustentável da BYD”.

Fonte: Automotive Business

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