Índice fechou em 1,01%. Apesar dos insumos (alimentos e bebidas) terem aumentado 1,28%, setor de alimentação fora do lar segurou repasses e fechou em 0,30%
A inflação medida pelo IBGE (IPCA) fechou em fevereiro com alta de 1,01%, maior do que esperavam os analistas do mercado, que projetavam um crescimento em torno de 0,95%. O preço dos alimentos ajudou a puxar o índice para cima, com alta geral de 1,28%.
Apesar do aumento expressivo nos insumos, bares e restaurantes seguraram mais uma vez o repasse para o consumidor final: a alta em alimentação fora do lar foi de 0,30%, ajudando a segurar o resultado geral.
Nos últimos 12 meses, a inflação para alimentação no domicílio foi de 10,14%, enquanto na alimentação fora do lar ficou em 6,48%. Ou seja, ficou proporcionalmente mais barato comer fora de casa.
“Como já vem acontecendo há alguns meses, mais uma vez o nosso setor trouxe uma contribuição para segurar o índice de inflação, mesmo com a pressão do aumento nos insumos, como alimentos e bebidas. Mesmo com 43% dos empresários fazendo prejuízo em janeiro, bares e restaurantes seguem evitando repassar o aumento dos insumos para o cardápio, mas não podemos esquecer que isso cria ainda mais dificuldade para as empresas”, afirma o presidente-executivo da Abrasel, Paulo Solmucci.
Bares e restaurantes estão entre as empresas que mais sofreram durante a pandemia. O aumento da inflação leva também o país a ter uma taxa de juros mais alta, refletindo no custo do crédito – recente pesquisa da Abrasel mostrou que 69% dos estabelecimentos tomaram empréstimos durante a pandemia, a maioria através do Pronampe (73%). Destes, 19% já disseram estar com parcelas em atraso (índice quatro vezes superior à média, segundo o Banco do Brasil).
Fonte: Abrasel
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